sábado, 30 de março de 2024

Ciclo de políticas públicas (Parte 01 - Identificar um problema)


Ciclo de políticas públicas (parte 01 - identificação de um problema e construção de uma agenda).


Ciclo de Políticas Públicas 


Primeiro passo - Identificar um problema e formar uma agenda.

Introdução:


Em um país onde as ações do poder público são centralizadas, pouco transparentes e muitas vezes interpretadas como paliativas, é fundamental que se compreenda a formulação das políticas públicas, para entendermos que existe planejamento no setor público brasileiro.


Planejar as políticas públicas é exercício de cidadania de todos visando o bem-estar:


As políticas públicas afetam a todos os cidadãos, de todas as escolaridades, independente de sexo, raça, religião ou nível social. Com o aprofundamento e a expansão da democracia, as responsabilidades do representante popular se diversificaram. Hoje, é comum dizer que sua função é promover o bem-estar da sociedade. O bem-estar da sociedade está relacionado a ações bem desenvolvidas e à sua execução em áreas como saúde, educação, meio ambiente, habitação, assistência social, lazer, transporte e segurança, ou seja, deve-se contemplar a qualidade de vida como um todo.


Etapas do ciclo de políticas públicas:


O ciclo de políticas públicas é um processo que envolve várias etapas, desde a identificação de problemas até a avaliação das políticas implementadas. Aqui está uma visão geral das fases:


Identificação de problemas da Agenda:


 Identificação dos problemas que necessitam de atenção e decisão sobre quais serão priorizados.


Formulação da Política:


Desenvolvimento de soluções e alternativas para os problemas identificados.


Tomada de Decisão: 


Escolha e aprovação das políticas a serem implementadas.


Implementação: 


Execução das políticas aprovadas.


Avaliação: 


Análise dos resultados e impactos das políticas para determinar sua eficácia e necessidade de ajustes.


Essas etapas são cíclicas e podem se sobrepor, pois o feedback da avaliação pode levar a novas fases de formulação e implementação de políticas.


A identificação de um problema é o fundamental 


A identificação de um problema no ciclo de políticas públicas é uma etapa crucial que define o curso de toda a política. Envolve a percepção de uma situação que necessita de intervenção governamental e pode ser influenciada por diversos fatores, como demandas da sociedade, pesquisas, relatórios de especialistas e eventos atuais.




Aqui estão alguns passos envolvidos na identificação de um problema:


Percepção do Problema:


Reconhecimento de que uma situação específica é problemática e requer atenção.


Delimitação do Problema:


Definição clara e precisa do problema, incluindo suas causas, consequências e os atores afetados.


Avaliação da Possibilidade de Solução: 


Análise da viabilidade de diferentes soluções e a capacidade do governo de implementá-las.


Mobilização de Atores: 


Engajamento de atores relevantes, como partidos políticos, agentes públicos e organizações não governamentais, para discutir e apoiar a abordagem do problema.


Construção de Agenda: 


Após a identificação e delimitação do problema, ele é colocado na agenda governamental para ser priorizado e abordado.


Esses passos são fundamentais para garantir que os problemas mais prementes sejam reconhecidos e tratados de forma eficaz no processo de políticas públicas.





terça-feira, 26 de março de 2024

Era da informação

 

A era da informação.

Podemos definir informação como um conjunto de conhecimentos reunidos sobre determinado assunto ou pessoa. 


O conhecimento  tem sido um pilar fundamental ao longo da história humana, atuando como a chave para a evolução da nossa espécie. Desde os primórdios, com a descoberta do fogo e a invenção da roda, até os avanços contemporâneos em ciência e tecnologia, o conhecimento permitiu que compreendêssemos e dominássemos o mundo ao nosso redor.


A era digital trouxe uma revolução no acesso à informação, tornando-a mais rápida e amplamente disponível do que nunca. A internet se transformou em uma fonte inesgotável de conhecimento, impulsionando ainda mais a evolução humana em diversas áreas, desde o desenvolvimento de novas tecnologias até a melhoria da qualidade de vida das pessoas.


Além disso, o conhecimento é a base para a inovação e o desenvolvimento, permitindo-nos resolver problemas complexos e criar soluções inovadoras para os desafios que enfrentamos. É através do conhecimento que avançamos como sociedade e como indivíduos, ampliando nossos horizontes, estimulando o pensamento crítico e possibilitando o crescimento intelectual e emocional.


A filosofia também desempenha um papel crucial ao refletir sobre a natureza e o significado do conhecimento, convidando-nos a questionar e analisar as bases do conhecimento, como ele é adquirido, validado e utilizado.


A era da a informação é o período marcado pelo rápido avanço da ciência e modernização das técnicas da informação e comunicação, que promoveu maior integração do espaço mundial.


A era da informação é o período técnico e científico que teve início na segunda metade do século XX, com o advento da Terceira Revolução Industrial, e que perdura até o presente. Caracteriza-se pelo surgimento de novas tecnologias da informação e comunicação, pelo aprimoramento técnico da produção, pelos avanços no campo científico e, principalmente, pela intensificação dos fluxos de todos os tipos: de informações, capitais, pessoas e mercadorias. A era da informação promoveu, com isso, maior integração entre territórios e entre pessoas, criando assim um espaço em rede.


Resumo sobre era da informação

Era da informação é o atual período técnico e científico em que vivemos.


Teve início com a Terceira Revolução Industrial, na segunda metade do século XX.


Caracterizada pela organização em rede, tanto dos territórios quanto da sociedade, e pela intensificação dos fluxos de todos os tipos.


Tem como efeitos a aceleração da vida de um modo geral.


Aproximou pessoas e promoveu a integração de território, ao mesmo tempo que intensificou as desigualdades socioeconômicas.


A democratização do acesso às novas tecnologias é um dos desafios da era da informação.


Acompanhar a rápida modernização tecnológica e analisar cuidadosamente as informações que circulam de maneira cada vez mais veloz são, também, desafios do novo período.


É importante pelos avanços conquistados no campo científico e tecnológico, além de maior integração do espaço mundial.



Foto do quadro


terça-feira, 19 de março de 2024

Cultura conectando indivíduos


Cultura conectando indivíduos


O que é cultura?


Cultura é um conceito amplo que representa o conjunto de tradições, crenças e costumes de determinado grupo social. Ela é repassada através da comunicação ou imitação às gerações seguintes.


Num sentido popular a palavra cultura é utilizada para designar pessoas que possuem conhecimento, intelectualmente desenvolvidas. No sentido antropológico e sociológico a palavra cultura é utilizada para designar o comportamento social de um grupo.


O ser humano é um ser social por natureza, vivemos em coletividade e precisamos da coletividade.


O ser humano é considerado um ser social por várias razões. Uma das mais fundamentais é a nossa tendência natural de viver em grupos e comunidades. Desde os tempos antigos, filósofos como Aristóteles reconheceram que os seres humanos são “animais políticos” que encontram a maior expressão de suas capacidades na convivência com outros.


Aristóteles argumentava que somente vivendo em grupo as pessoas podem satisfazer suas necessidades básicas e alcançar um nível de bem-estar. Ele também destacou a importância da linguagem como uma ferramenta que permite a comunicação e a colaboração entre os seres humanos, algo que é essencial para a vida em sociedade.


Além disso, a visão marxista, representada por pensadores como Marx e Engels, sugere que o ser humano é um ser social porque a nossa existência está intrinsecamente ligada às relações materiais que temos com a natureza e com outros seres humanos no processo de produção de bens. Eles argumentam que o individualismo burguês é uma construção social e que, na verdade, os seres humanos são naturalmente inclinados a viver em comunidades e a colaborar uns com os outros.


Em resumo, o ser humano é um ser social porque nossa natureza nos impulsiona a construir relações com os outros e a desenvolver-nos em conjunto. A sociedade é um prolongamento da vida humana, e o homem é o seu principal agente transformador.


Cultura interligando indivíduos e auxiliando a sociedade.


Podemos entender que cultura é tudo que é feito, aprendido ou compartilhado por membros de uma sociedade: valores, crenças, comportamentos, símbolos, línguas e objetos materiais. Já sociedade significa um grupo de indivíduos que vivem em um território definido e que compartilham uma cultura.


Quanto mais interagimos, mais possuíamos uma tendência criativa e produtiva. Também existe a tendência a tentar conservar aquilo que já foi criado, o nosso patrimônio.


A cultura é fundamental para conectar pessoas, pois é composta por valores, crenças, tradições e comportamentos que são compartilhados dentro de um grupo social. Ela influencia como nos comunicamos, nos relacionamos e nos comportamos em sociedade. Os diálogos interculturais são importantes para promover a inclusão e reduzir preconceitos e estereótipos, contribuindo para uma sociedade mais justa e inclusiva.


Além disso, a cultura molda nossas identidades e define o que é aceitável ou não em uma sociedade, afetando como nos vemos e como os outros nos veem. A diversidade cultural, ao ser valorizada, enriquece a sociedade, promove a empatia e a tolerância, e inspira diferentes formas de expressão artística. É importante reconhecer e respeitar as diferenças culturais para construir uma convivência harmoniosa entre as diversas culturas. 




terça-feira, 12 de março de 2024

terça-feira, 5 de março de 2024

O que é ser humano?


O que é ser humano?

É aquele ser vivo que se refere à espécie humana, ao indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada.

O ser humano distingue-se dos outros animais por agir com racionalidade. Possui grande capacidade mental e habilidade para desenvolver utensílios e adquirir conhecimento. 

Já do ponto de vista sociológico, o ser humano é aquele indivíduo que é capaz de viver em sociabilidade com os demais. É um ser social que consegue conviver em sociedade e influenciar ou ser influenciado por determinado comportamento social.

A Antropologia é a ciência que estuda a humanidade, seu comportamento, cultura e evolução.

A Sociologia é uma das ciências humanas que estuda a sociedade, ou seja, estuda o comportamento humano em função do meio e os processos que interligam os indivíduos em associações, grupos e instituições.

O homem é um ser social porque vive em grupo, isto é, junto com outros homens. Somente vivendo em grupo as pessoas podem satisfazer suas necessidades. Se vivesse sozinho, o homem seria incapaz de aproveitar os numerosos recursos da natureza. Tudo que esta ao nosso redor advém da natureza.

O homem se torna um ser social quando ele fala, articula e necessita de coisas e de outros para alcançar seus objetivos e sobreviver. A Atividade racional, o exercício da mente é a finalidade específica do homem e nisto está a sua realização final, a sua felicidade.

O homem é um ser social, segundo Aristóteles, pois é de sua natureza viver em sociedade e, ao buscar a felicidade, ele só a encontra na convivência humana. Isso quer dizer que nós precisamos estar com outras pessoas, para conversar, dar risada, ir ao cinema etc.

As consequências dos processos de socialização geralmente são positivas e resultam na evolução da sociedade e dos indivíduos. Por outro lado, as pessoas que não se socializam podem apresentar muitos problemas psicológicos, determinados, por exemplo, pelo isolamento social.




sexta-feira, 1 de março de 2024

Discurso de ódio e a cultura do cancelamento

 

Discurso de ódio e a cultura do cancelamento


Discurso de ódio ou incitamento ao ódio é, de forma genérica, qualquer ato de comunicação que inferiorize ou incite ódio contra uma pessoa ou grupo, tendo por base características como raça, gênero, etnia, nacionalidade, religião, orientação sexual ou outro aspecto passível de discriminação.


O preconceito, a discriminação e a intolerância podem ser vistos como causas dos discursos de ódio. Com base nesses elementos, podemos definir o discurso de ódio como a manifestação ou expressão, motivada por preconceito ou intolerância, através da qual uma pessoa ou um grupo é discriminado, com base em suas características identitárias.


"O discurso de ódio é usado para alimentar o medo e a polarização, frequentemente para ganhos políticos e com um custo imenso para as comunidades e as sociedades. Incita a violência, exacerba as tensões e impede os esforços para promover a mediação e o diálogo.


Vídeo 01

https://www.youtube.com/watch?v=CUZC9GcVotY